Movimentos sociais organizados com a presença de professores, estudantes e trabalhadores da educação conseguiram, mais uma vez, impedir que o Projeto de Lei (PL) 7.180/2014, conhecido como "Escola Sem Partido", fosse votado nesta quarta-feira (7), na Câmara dos Deputados, pela comissão especial formada para analisar a proposta que é criticada por impor a censura dentro das salas de aulas. Nem mesmo a presença da futura base governista de Jair Bolsonaro (PSL) formada por deputados eleitos favoráveis a chamada Lei da Mordaça, entre eles, Alexandre Frota (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), foram suficientes para impedir que a audiência fosse esvaziada e, com a falta de quórum, sofresse um atraso de uma hora e meia levando ao seu adiantamento. O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), explicou que a expectativa dos parlamentares contrários à Lei da Mordaça é que a proposta seja barrada ainda pela comissão e que, caso o PL seja aprovado, há um recurso para levar a matéria
Os companheiros do campus Pelotas-Visconde da Graça, em reunião ocorrida ontem à tarde (5/7) onde analisaram a conjuntura nacional referente às negociações com o governo, decidiram aderir ao movimento já deflagrado no SINASEFE-IFSUL.
A partir de agora, os companheiros somam-se aos do campus Pelotas que já estão em greve desde o dia 2/7.
Esta decisão reforça o movimento local e motiva outros campi, em nível estadual e nacional, a mobilizarem-se e assim aderirem a esta que, sem dúvida, é a maior greve dos servidores públicos federais.
