SOB PRESSÃO, MEC DECIDE ALTERAR BASE NACIONAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO


O Ministério da Educação decidiu fazer alterações na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, que está em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE). Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os ajustes serão feitos para minimizar as resistências à proposta.

O texto foi apresentado pelo Ministério da Educação em abril e a previsão do governo Michel Temer é que a aprovação ocorresse ainda em 2018. No entanto, a parte do Ensino Médio tem sido criticada, entre outros motivos, por não detalhar conteúdos das áreas de ciências humanas e ciências da natureza. Apenas matemática e linguagens receberão maior atenção no texto.

A base define aquilo que os alunos das escolas públicas e privadas devem aprender durante a Educação Básica. A parte da Educação Infantil e do Ensino Fundamental foi aprovada no ano passado, e a do Ensino Médio ficou para depois. Após a aprovação, é definido um prazo de até dois anos para que seja colocada em prática.

Outro ponto criticado é a falta de competências específicas para as linhas de aprofundamento, ou seja, a parte que os alunos vão escolher estudar. De acordo com a reforma do Ensino Médio, aprovada no ano passado, parte do currículo será comum a todos e, outra, será definida de acordo com cinco itinerários formativos escolhidos pelos estudantes: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e educação profissional.

Em entrevista à Folha, o ministro Rossieli Soares da Silva, disse que o objetivo é ajustar esses pontos polêmicos, dando mais clareza à redação das áreas do conhecimento, além da definição dos parâmetros da parte diversificada.

— Não temos problemas em sentar e negociar — disse Rossieli ao jornal. — Sabemos que não é fácil finalizar esse processo, mas não podemos ficar cinco ou seis anos discutindo — afirma.


Fonte: Sinasefe SP

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