#10deNovembro Sinasefe-IFSul tem dia de paralisação e mobilização contra a retirada de direitos


O Nacional de Paralisação e Mobilização contra a retirada de direitos, de 10 de novembro,  foi marcado pela ampla adesão da base do Sinasefe-IFSul e por mobilizações nas cidades de Pelotas e Porto Alegre. Aprovado em assembleia geral do Sinasefe, realizada no dia 30 de outubro, a paralisação teve uma ampla adesão da base, que considera o momento extremamente crítico para os trabalhadores, especialmente os servidores públicos.
Em Pelotas, a mobilização iniciou às 14h, com um abraço à Justiça do Trabalho. O ato simbolizou a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e da justiça trabalhista. Em seguida, os manifestantes seguiram para o calçadão da cidade, onde foram realizadas intervenções do movimentos sindicais e sociais presentes e atividades culturais, com músicos e capoeiristas.
Em Porto Alegre, a mobilização reuniu trabalhadores da capital e da região metropolitana, incluindo a base do Sinasefe-IFSul. O primeiro ato ocorreu em frente ao Tribunal Regional do Trabalho. Depois, os trabalhadores partiram em caminhada para a esquina democrática, onde foi realizado o ato público em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Contra a Reforma Trabalhista
Com o foco em rechaçar a reforma trabalhista, que passou a vigorar no dia 11 de novembro, o movimento também colocou força no combate aos ataques ao serviço público – o mais recente aumenta a contribuição previdenciária e congela o salário dos servidores até 2019. As ações do governo demonstram o empenho em dizimar os trabalhadores, com “reformas” e projetos que atacam somente o setor mais frágil da sociedade, ou seja, quem depende da sua força de trabalho para sobreviver.



Contra a Reforma da Previdência
Outro fantasma, que assombra os trabalhadores desde o final de 2016 e que deve ser votado ainda este ano, é a reforma da previdência. Sustentada na falácia do déficit da pasta, a proposta do governo precariza os trabalhadores no momento que mais precisam, na hora de se aposentar. A proposta, entre outros retrocessos, acaba com o acúmulo de benefícios, mesmo para quem contribuiu em dois empregos a vida toda; dificulta o acesso ao benefício assistencial para pessoas em situação de vulnerabilidade social; além estabelecer um tempo mínimo de contribuição para todos de 25 anos, podendo chegar a 49 anos.
O principal argumento do governo para a aprovação da reforma foi derrubado recentemente pelo relatório da CPI da Previdência no Senado. No entanto, com as articulações partidárias e compra de votos, a possibilidade de aprovação da proposta ainda é grande.

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