Sinasefe na imprensa
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| foto Jô Folha |
Sinasefe deve debater em Assembleia marcada para terça se dará ou não sequência à greve
Por: Letícia Schinestsck ( Diário Popular)
Os rumos ainda são incertos. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) protocolou nos Ministérios da Educação (MEC) uma contraproposta relativa à carreira docente na última quinta-feira (23). O Ministério do Planejamento, por sua vez, quer concluir os acordos salariais com os servidores públicos em greve até a próxima segunda. Se tudo correr bem, neste dia o Sinasefe terá resposta e debaterá, na Assembleia marcada para terça, a posição que dará, ou não, sequência à greve. É válido lembrar que, de acordo com o Planejamento, as categorias que não aderirem à proposta do governo em tempo hábil, poderão ficar sem reajuste.
Em Assembleia na tarde desta sexta no auditório do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IF-Sul), os representantes da categoria apresentaram a contraproposta enviada ao MEC, em ação deliberada na 113º Plena, realizada em Brasília nos dias 22 e 23 deste mês. Participaram 53 seções sindicais, representadas por 85 delegados e 34 observadores. Segundo o coordenador de Ação do Sinasefe de Pelotas, Rogério Guimarães, agora é hora de aguardar a resposta. “Com base neste retorno iremos definir terça-feira às 10h a nossa posição e repassar aos delegados que estarão na quarta-feira em Brasília nos representando”, explica. O combinado é que, tão logo o governo encaminhe uma resposta ao documento, o Comando Nacional de Greve do Sinasefe remeta os resultados às bases.
A ideia de concluir os acordos salariais com os grevistas até segunda é para que o ministério possa redigir proposta de lei orçamentária anual, a ser encaminhada ao Congresso Nacional até a sexta. Desde o mês de março, quando iniciaram as campanhas salariais, aconteceram mais de 180 encontros. Nas duas últimas semanas, os dirigentes da Secretaria de Relações do Trabalho do Planejamento estiveram presentes em mais de 60 reuniões com as categorias grevistas ou que ameaçavam paralisação e, mesmo assim, não tiveram consensos.
