Emprego informal cresce e vagas com carteira diminuem


​A taxa de desemprego ficou em 12,2% no trimestre encerrado em janeiro, estável em relação ao período fechado em outubro e um pouco menor na comparação com um ano antes (12,6%), segundo o IBGE. O país tem estimados 12,689 milhões de desempregados, menos 231 mil em 12 meses. Contudo, as vagas abertas seguem sendo direcionadas ao trabalho informal.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em um ano 1,617 milhão de pessoas entraram na força de trabalho, enquanto o mercado criou 1,848 milhão de vagas, resultando na diminuição de 231 mil desempregados. Mas, ainda na comparação com janeiro de 2017, essas vagas vêm, basicamente, do trabalho por conta própria e do emprego sem carteira: 986 mil (4,4%) e 581 mil (5,6%), respectivamente.

A ocupação também aumentou nesse período no serviço público (317 mil) e no doméstico (267 mil), de menor remuneração. O emprego com carteira fechou 562 mil postos de trabalho, queda de 1,7%.

Um ano atrás, os empregados com carteira assinada no setor privado (33,296 milhões) eram 37,7% dos ocupados – agora, representam 36,3%. Os sem carteira (10,987 milhões) passaram de 11,6% para 12% e os autônomos (23,182 milhões), de 24,7% para 25,3%.

Entre os setores, também em 12 meses, cresceu a ocupação na indústria (558 mil, 5%) e em algumas atividades de serviços. Houve queda na construção civil (281 mil, -4%).

Estimado em R$ 2.169, o rendimento médio ficou estável. A massa de rendimentos (R$ 193,8 milhões) cresceu 3,6%.



São Paulo

A taxa na região metropolitana de São Paulo foi de 16,2% em  janeiro (17,1% em igual mês de 2017), segundo a pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. O número de desempregados foi estimado em 1,758 milhão, menos 125 mil em um ano. Essa redução não vem da criação de vagas, mas da saída de pessoas à procura de trabalho. O rendimento médio dos ocupados foi estimado em R$ 2.033, queda de 2,1%.

Entre as regiões, a taxa foi maior na chamada sub-região leste, que inclui municípios como Guarulhos, Arujá, Suzano e Mogi das Cruzes: 18,6%. Também ficou acima da média na sudeste, onde se localiza o Grande ABC (17,4%). Foi menor na capital (15,6%).



Caged

O Ministério do Trabalho não divulgou os dados de janeiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Normalmente, os resultados são divulgados entre os dias 20 e 25 do mês seguinte. A pasta diz que ainda não há previsão de quando isso irá ocorrer.​


Fonte: Rede Brasil Atual



Postagens mais visitadas deste blog

OPOSIÇÃO IMPEDE NOVA VOTAÇÃO DO PROJETO ESCOLA SEM PARTIDO

"IDEIAS DE GUEDES PARA PREVIDÊNCIA SÃO PIORES QUE AS DE TEMER", ALERTA ESPECIALISTA

MP QUE PRIVATIZA SETOR DE SANEAMENTO PODE SER VOTADA NESTA TERÇA NO CONGRESSO