DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA UNE TRABALHADORES DE TODO O PAÍS


Pouco dias após um carnaval histórico, onde os ataques do governo Temer foram abertamente denunciados pela escola de samba Paraíso do Tuiuti – em resposta ovacionada pelo público e coroada como vice-campeã do carnaval carioca – os trabalhadores tomaram as ruas do país, nesta segunda-feira, 19, em mais um dia de protestos contra a Reforma da Previdência. Em um movimento marcado pelo diálogo com a população, a crescente mobilização popular tem sido fundamental para barrar o projeto.

No IFSul, a adesão ao Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência foi aprovada, sem votos contrários, em assembleia geral realizada no dia 14/2. A organização das atividades de mobilização ocorreu de forma conjunta, através do Fórum dos Servidores Federais de Pelotas.

Durante a manhã, foi realizado um ato em frente ao INSS de Pelotas, onde os trabalhadores fecharam a rua Almirante Barroso com faixas contra a reforma. Os manifestantes distribuíram panfletos e dialogaram com a comunidade sobre os embustes da proposta apresentada pelo governo, que visa exclusivamente a destruição da previdência pública brasileira.

No final da tarde, os manifestantes realizam um novo ato em frente ao chafariz da rua Sete de Setembro, no centro da cidade. Além da distribuição de panfletos, foram realizadas falas dos representantes das entidades participantes e um samba engajado, com Daniela Brizolara.
Antes mesmo do final das manifestações, foi divulgada a informação de que a PEC 287, que trata da Reforma da Previdência, havia sido retirada da pauta legislativa de 2018. A justificativa do presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, foi o decreto presidencial de intervenção militar no Rio de Janeiro, que impede a votação de qualquer emenda à Constituição.

Um carnaval engajado 
O carnaval 2018 foi marcado por uma onda de protestos de cunho político em todo o país. Marchinhas de carnaval, escolas de samba, carros alegóricos e blocos de rua denunciaram os abusos dos governantes brasileiros e o retrocesso social que avança no país.

As principais bandeiras de luta das entidades sindicais – como reforma trabalhista, reforma da previdência e PEC dos gastos públicos – foram duramente criticadas em alegorias, fantasias e canções. O presidente Michel Temer apareceu como Vampiro Neoliberal, um dos destaques da escola cariosa Paraíso do Tuiuti. Em represália, o planalto procurou a escola e pediu que o personagem fosse retirado do desfile das campeãs. Após negociações, o vampiro presidente voltou a desfilar, mas sem a faixa presidencial.

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