Sinasefe-IFSul promove atividade sobre o Dia Internacional da Mulher




Na última quarta-feira, 9, o Sinasefe-IFSul promoveu uma série de atividades em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O evento, realizado no campus Pelotas, contou com uma oficina sobre Técnicas de Liberação Emocional (EFT); mesa de debate com a temática "Mulher: sociedade, política e filosofia" e um coquetel de encerramento, que ocorreu no CTG do campus.
O evento foi promovido pelos colegiados de Ação e de Cultura e Lazer do Sinasefe-IFSul. Segundo a coordenadora de Ação, Maria Lúcia Monteiro, o objetivo foi realizar um evento que promovesse tanto o bem estar das mulheres como a reflexão sobre a conjuntura histórico social no qual o Dia Internacional da Mulher está inserido.
Após o encerramento das atividades no auditório, as servidoras foram recepcionadas, no CTG do campus Pelotas, com um coquetel, música ao vivo e presentes. 


Oficina de EFT
Ministrada pela servidora Nara Muller, do campus Pelotas, a oficina de liberação emocional, EFT, discutiu os aspectos emocionais relacionados com o adoecimento do corpo. Com a demonstração de técnicas de auto-cura, a oficina focou no tratamento de doenças relacionadas ao ambiente de trabalho.
O EFT é um método de tratamento alternativo conhecido como "acupuntura psicológica" ou "acupuntura sem agulhas". Ele usa o sistema de meridianos chinês para aliviar tensão psicológica e dor fisiológica.

Mulher: sociedade, política e filosofia
A mesa de debate "Mulher: sociedade, política e filosofia" reuniu as servidoras e representantes do NUGED (Núcleo de Gênero e Diversidade) do campus Sapucaia do Sul, Marlise Vitcel e Gislaine Saueressig, e o professor de filosofia do campus Bagé, Nei Fonseca.


Nei iniciou o debate a partir de uma leitura sobre o reconhecimento da mulher no contexto da história da filosofia, que emerge, em boa medida, da mitologia grega. O segundo momento da fala destacou a complexidade do pensamento político de Arendt e suas contribuições para o movimento feminista. Por fim, apresentou uma análise de conjuntura, elaborando uma via para pensar os tempos sombrios da política e seus vínculos com a necessidade de reconhecimento da mulher na esfera pública.


Marlise e Gislaine trouxeram o debate da violência contra a mulher na sociedade contemporânea. A partir do documento "Mapa da Violência 2015 – Homicídios de Mulheres no Brasil"*, foram abordadas questões que ainda promovem a violência contra a mulher, como a desqualificação da mulher na sociedade, a criminalização do corpo, da amamentação e do comportamento das mulheres. Um dos dados mais alarmantes, é a evolução da violência na vida da mulher. Segundo o levantamento, as mulheres apanham de zero aos 18 anos de seus pais e irmãos; até o 59 anos de seus maridos e a partir dos 60 anos de seus filhos.





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