Aprovação da PEC 55 é marcada por protestos em todo o país


A terça-feira, 13, foi marcada por grandes mobilizações pelo país contra a aprovação da PEC 55, também conhecida como PEC da Morte, que congela os investimento do estado por 20 anos. Surpreendidos por uma manobra do Senado para aceleração da votação, a maioria dos atos iniciaram após a aprovação da PEC por 53 votos a 16. 

Enterro simbólico em Pelotas
Com velas em mãos, os movimentos sociais e sindicais de Pelotas realizaram o enterro simbólico da educação, saúde e assistência social brasileira. Seus assassinos, os Senadores que votaram a favor da PEC 55 e sentenciaram o povo à miséria. A atividade, realizada no Largo do Mercado Público, foi organizada pela Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas, que reúne entidades sociais e sindicais de Pelotas.
A avaliação da coordenadora de ação do Sinasefe-IFSul, Daiani Luche, é de que a mobilização foi vitoriosa em função do grande apoio popular recebido, mesmo com a derrota no Senado.

Repressão na Capital

Seguindo a recomendação da última plenária nacional, o Sinasefe-IFSul auxiliou na consolidação da mobilização na capital gaúcha, com o envio de um ônibus de servidores e estudantes. Mais uma vez, o cenário em Porto Alegre foi de guerrilha, com uma polícia repressiva seguindo ordens de acabar com toda e qualquer forma de resistência.
A mobilização em Porto Alegre teve início por volta das 13h, com um ato em frente ao Palácio Piratini. No local, representantes de movimentos sociais e sindicais de todo o estado fizeram uma análise de conjuntura e convidaram a população para se mobilizar contra a aprovação da PEC 55. Os manifestantes seguiram para a esquina democrática, onde ocorreu a concentração para a caminhada pela democracia, que percorreu a Júlio de Castilhos, o Túnel da Conceição, Sarmento Leite, João Pessoa, Venâncio Aires e início da Osvaldo Aranha, sem nenhum incidente. Por volta das 22h, a Brigada Militar dissolveu com bombas de gás, em plena Avenida Osvaldo Aranha, a manifestação que reunia, no momento, mais de quatro mil pessoas. As bombas atingiram inclusive a reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

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