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Assembleia Geral

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GOVERNO "ATACA" BRECHAS DE LICENÇA REMUNERADA

Técnicos do governo federal estudam formas de reduzir as brechas para que servidores se afastem do trabalho e continuem a receber seus vencimentos normalmente. Em agosto, por exemplo, mais de 24 mil servidores do Poder Executivo saíram de licença remunerada. No total, há 633.902 servidores ativos no Executivo e essas licenças estão previstas na legislação. Mesmo assim, elas custaram aos cofres públicos R$ 260 milhões em agosto. Como não há variação relevante de um mês para outro, o impacto projetado nos últimos 12 meses é de aproximadamente R$ 3 bilhões. Na avaliação de integrantes do governo, essa situação pode ser vista como incoerente com a pressão existente por realização de novos concursos para preenchimento de vagas em um período de restrição fiscal. Por isso, técnicos do Executivo querem apertar as regras e evitar exageros nos pedidos de afastamento remunerado. A ideia é que elas sejam implementadas ainda neste ano, mas dependerá também de apoio

MPT ALERTA: COAÇÃO DA EMPRESA NO VOTO DO TRABALHADOR É VIOLAÇÃO TRABALHISTA

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou, segunda-feira (1°), nota pública para alertar as empresas e a sociedade de que é proibida a imposição, coação ou direcionamento nas escolhas políticas dos empregados. O objetivo é garantir o respeito e a proteção à intimidade e à liberdade do cidadão-trabalhador no processo eleitoral, no ambiente de trabalho. Essa prática, diz a nota, pode caracterizar discriminação em razão de orientação política, irregularidade trabalhista que pode ser alvo de investigação e ação civil pública por parte do MPT. Para o procurador-geral do trabalho, Ronaldo Curado Fleury, a interferência por parte do empregador sobre o voto de seus empregados pode, ainda, configurar assédio moral. Eventuais violações ao direito fundamental dos trabalhadores à livre orientação política no campo das relações de trabalho podem ser denunciadas ao MPT no seguinte endereço: www.mpt.mp.br. “Se ficar comprovado que empresas estão, de alguma forma e ainda que não diretame

MOVIMENTO #ELENÃO LEVA MULTIDÃO ÀS RUAS NA LUTA CONTRA O LEVANTE DO FASCISMO

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As manifestações contra a escalada do ódio e do fascismo convocadas por mulheres ganharam as ruas de 26 estados no Brasil e diversas cidades no exterior, no sábado, 29. O rechaço ao candidato da extrema direita nas eleições de outubro, Jair Bolsonaro (PSL), reuniu uma multidão por #EleNão em São Paulo, no Largo da Batata, zona oeste da cidade. No Rio de Janeiro, a Cinelândia ficou tomada por manifestantes pregando o amor em resposta ao ódio disseminado pelo candidato do PSL e sua militância. O movimento foi liderado pelo grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro, que reúne quase 4 milhões de usuárias no Facebook. O grupo se reuniu para apresentar um contraponto ao avanço do discurso conservador, marca registrada do candidato, que prega a misoginia, a homofobia e ameaça a democracia, não aceitando o resultado das eleições, caso ele não seja o vencedor. Bolsonaro já demonstrou intolerância contra as minorias em diversas ocasiões. Existem registro em vídeos, entrevistas, documentários

TERCEIRIZAÇÃO NÃO DEVE SER CARTA BRANCA PARA SETOR PÚBLICO, DIZ PRESIDENTE DA ANAMATRA

Entidades representativas dos trabalhadores e juízes do trabalho criticaram o Decreto 9.507, que estende a contratação de terceirizados a todos os setores do serviço público federal. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, destacou que a medida é questionável, já que o entendimento da entidade é que a terceirização não pode ser aplicada na administração pública direta. Segundo Feliciano, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, em agosto, liberou a terceirização de atividades fim no âmbito das empresas privadas. "Essa decisão do STF não significa carta branca para terceirização da administração pública", afirma Feliciano. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que havia lançado nota logo após a publicação do decreto, voltou a alertar sobre a possibilidade do encerramento dos concursos públicos federais e

PLANO QUER REESTRUTURAR AS CARREIRAS DO FUNCIONALISMO

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O plano de reestruturação das carreiras dos servidores da União, defendido pelo Ministério do Planejamento desde 2017, deve acabar com a progressão automática por tempo de serviço e levar em conta critérios para que o servidor público seja promovido, como avaliação de mérito, desempenho e capacitação. Dessa forma, nem todo funcionário público chegará ao topo da carreira antes de se aposentar. O novo desenho da reforma de pessoal, que será apresentado ao novo presidente eleito, durante a transição de governo, eliminará a quantidade de carreiras das atuais 309 para cerca de 20, segundo apuraram o jornal "O Estado de S. Paulo" e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado). O governo federal gasta atualmente R$ 300 bilhões por ano com a folha de pessoal para 1,3 milhão de servidores, incluindo os inativos. A proposta é que o salário inicial para a maioria das carreiras seja de R$ 5.000, como sugerido no plano anterior de e estruturação, feito pelo então

PROFESSORES ESTADUAIS GAÚCHOS APROVAM GREVE CONTRA ATRASOS DE SALÁRIO

Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (28) o Centro de Professores do Estado do Rio do Grande do Sul (Cpers) aprovou a realização de uma paralisação de 24 horas na próxima quinta-feira (4) em protesto para exigir o pagamento em dia dos salários da categoria. O governo do Estado efetuou nesta sexta apenas o pagamento integral de quem recebe até R$ 1,3 mil de salário líquido. Este é o 34º mês na gestão do governador José Ivo Sartori (MDB) em que há atraso ou parcelamento no salário dos servidores públicos estaduais. “Nós estamos vivendo um problema muito sério. Hoje o governo pagou R$ 1,3 mil. Nós não temos dinheiro mais para sobreviver. Nós temos professores que estão trabalhando com a possibilidade de alguém financiar o seu ônibus”, diz a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. Segundo ela, a data da greve foi escolhida para dar tempo de o sindicato construir uma mobilização de 100% da categoria. “Não é possível a gente ouvir o governador dizendo que paga juros pelo