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O silêncio da mídia ante o crescimento da dívida pública sob Temer

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​ O crescimento da dívida pública no mandato da presidenta Dilma democraticamente eleita foi apresentado como grande catástrofe para o Brasil, capaz de justificar - à luz dos interesses dos rentistas – o golpe político que permitiu a ascensão do governo Temer. Entre dezembro de 2010 e maio de 2016, último mês do governo Dilma, a Dívida Líquida Consolidada do Setor Público passou de 38% para 39,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o que revelou aumento acumulado em 65 meses de 3,2% (ou 0,05% ao mês). Com a entrada da equipe econômica de Temer, aquela dos "sonhos do mercado financeiro", o receituário neoliberal ganhou força, sem que a "desordem das finanças públicas" fosse contida. Pelo contrário, a Dívida Líquida Consolidada do Setor Público saltou de 39,2%, em maio de 2016, para 52% do PIB em fevereiro de 2018, isto é, a elevação de 32,6% acumulados em 21 meses (ou 1,4% ao mês). Mesmo com a Dívida Líquida Consolidada do Setor Público sob o receituário neoliber

ANS QUER AUTORIZAR COBRANÇA DE FRANQUIA PARA PLANOS DE SAÚDE

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) discute mudanças para entrarem em vigor no segundo semestre ou no início de 2019. A fórmula prevê a cobrança de franquias dos usuários dos planos de saúde. Além da mensalidade, o usuário terá de pagar a cada vez que fizer consultas ou realizar procedimentos. A medida é criticada por entidades de defesa do consumidor e conselhos de saúde, que apontam que, além da imprevisibilidade de gastos ao usuário, o novo modelo de cobranças deve sobrecarregar ainda mais o SUS. Segundo a norma pretendida pela ANS, franquias e coparticipações não poderão ultrapassar o valor da mensalidade. "Será mais uma medida em que quem vai pagar a mais é o usuário. Pesquisa da própria ANS diz que de 2015 para cá, os planos perderam cerca de 2,6 milhões de clientes, pelo desemprego e a atual situação econômica do país. Essas operadoras sempre buscam o lucro. Ao não terem lucro, procuram a ANS para ajudar a solucionar esse problema", critica o conselheiro

TEMER TOMA EMPRESTADO US$ 250 MILHÕES PARA BENEFICIAR EMPRESÁRIOS E BANQUEIROS

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Governo toma recursos do Banco Mundial para repassar a fundações privadas e bancos, responsáveis pela "capacitação de gestores" que vão implementar "novo" Ensino Médio, baixado por medida provisória. O Ministério da Educação (MEC) anunciou a aprovação, pelo Senado, de empréstimo no valor de US$ 250 milhões no Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial. Conforme o ministro da Educação, Rossieli Soares, esse dinheiro será destinado à "melhoria" do Ensino Médio, por meio de programas voltados à execução da chamada "reforma". Ao longo de cinco anos, os recursos serão destinados a fundações ligadas a empresas e bancos, que vão coordenar a "capacitação" de gestores públicos quanto à implementação dos novos currículos – os itinerários formativos – que estão em fase de discussão e integram o "novo" Ensino Médio. Baixada por meio de medida provisória aprovada pelo Congresso em fevereiro do

Chá dos Aposentados

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REFIS REDUZ DÍVIDAS DOS PARLAMENTARES

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As mudanças feitas por deputados e senadores no programa de refinanciamento de dívidas (Refis) com a União, a contragosto da equipe econômica do governo, renderam descontos generosos aos próprios parlamentares que aprovaram as medidas provisórias. Em alguns casos, ao utilizarem as regras criadas por eles próprios, os congressistas chegaram a pagar apenas 5% do valor que o governo cobrava. Dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pelas cobranças da Dívida Ativa, obtidos pelo Valor pela Lei de Acesso à Informação, mostra que 79 deputados e senadores aderiram ao parcelamento. Inscreveram débitos em nome próprio, de empresas que são sócios ou dívidas pelas quais são corresponsáveis (cobrados se o devedor principal ficar inadimplente). Apenas seis deles participaram do programa antes das mudanças e, portanto, não se beneficiaram dos descontos. Os 73 congressistas que aproveitaram as mudanças deviam pelo menos R$ 217 milhões à União. Mas, com os abatimentos incluí

CONSELHO DE BASE DO SINASEFE-IFSUL: FILIADOS ELEGEM NOVOS REPRESENTANTES NA REGIÃO METROPOLITANA

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A diretoria do Sinasefe-IFSul concluiu no dia 18/4 a rodada de visitação aos campi que compõe a base de atuação do Sindicato, com a visita aos campus Gravataí, Novo Hamburgo e Sapiranga. O objetivo das viagens, além de aproximar os filiados da estrutura e atuação da entidade, foi o de consolidar o Conselho de Representantes de Base, importante ferramenta de democratização e fortalecimento de nosso Sindicato. Entre as principais questões levantadas nas reuniões, o Sindicato teve a oportunidade de esclarecer os servidores sobre temas como: Proposta de reordenamento do Instituto; Jornada de trabalho dos TAEs; Reforma da previdência e a aposentadoria dos servidores públicos; e os Ataques do governo à educação e aos servidores públicos. O coordenador de organização do Sinasefe-IFSul, Francisco Brongar, aproveitou os encontros para reforçar a divulgação da agenda de atividades do Sinasefe-IFSul para os próximos dias. No dia 11 de maio será realizado, em Pelotas, o primeiro encontro d

COMO OS IMPOSTOS MOLDAM A NOSSA ALIMENTAÇÃO

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Os alimentos que encontramos nas prateleiras dos mercados trazem em seu preço não apenas o valor agregado daquela produção, mas também impostos, que são muitas vezes altos. No entanto, isso não é regra para todos os produtos. Enquanto alimentos altamente industrializados e de baixo valor nutricional, como a linha Hot Pocket Sadia e a Pizza Seara, são taxados em 8,7%, a cebola chega a uma alíquota de 16%, o arroz, 17%, e a lentilha, 26% sobre o valor total. Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e da Campanha para Redução de Impostos de Alimentos Saudáveis. Em relação aos alimentos com agrotóxicos, em 2016 o mesmo IBPT revelou ao jornal El País que o governo brasileiro concede isenção total do PIS/Cofins (Patrimônio do Servidor Público e Seguridade Social) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), além de redução de 60% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para a produção e comércio de pesticidas. Não à