COM SALÁRIOS PARCELADOS E ATRASADOS HÁ 31 MESES, SERVIDORES PROTESTAM CONTRA DESMONTE DO ESTADO
Solange Dornelles é professora há 18 anos na rede estadual. Solange, também, está trabalhando há mais de dois anos e meio recebendo seu salário em parcelas que descreve como “minguadas”. No total, já são 31 meses de parcelamento. Se, no primeiro ano do governo Sartori, a hipótese de parcelamento parecia uma medida extrema e provisória, hoje virou costume. “É absurdo termos que cobrar pelo pagamento do nosso salário. O governador, mais uma vez, desconsiderou toda a crise financeira que ele mesmo impôs aos servidores. É descaso”, afirma Solange. Marlí Cambraia atuou como professora no Estado durante 42 anos. Hoje aposentada, dá aulas particulares para se manter. “O Sartori gasta com propaganda. Claramente não é uma questão de dinheiro, é uma questão de plano de governo.” Marlí tira da bolsa um sino de metal. “Tem que chamar a atenção do nosso governador.” Solange e Marlí se somaram a outras centenas de servidores que protestaram contra o desmonte do funcionalismo público nesta ter