Dia Nacional de Luta pelo Fim da Violência Contra a Mulher termina com ato no INSS



O Dia Nacional de Lutas, Greves, Paralisações e Protestos, convocado pelas centrais sindicais, lotou as ruas das principais cidades do país, nesta sexta-feira, 25. Em Pelotas, a mobilização teve como pauta central a luta das mulheres contra a retirada de direitos e o fim da violência contra a mulher. A atividade foi organizada pela Frente Pelotense em Defesa dos Serviços Públicos, das Conquistas Sociais e Trabalhistas.

A concentração para o ato iniciou às 8h, no Largo do Mercado Público de Pelotas. Por volta das 10h30, os manifestantes saíram em marcha com faixas, cartazes e entoando canções de luta. A caminhada foi encerrada no prédio do INSS, onde foi realizada uma breve ocupação do prédio, com o objetivo de dialogar com os trabalhadores e população que aguardava atendimento.

No interior do prédio, foram feitas algumas falas explicando os motivos da mobilização e esclarecendo que o objetivo do ato não era prejudicar o atendimento no local. Representantes do Movimento Estudantil e do Levante Popular da Juventude puxaram canções de luta em defesa dos direitos das mulheres e contra os ataques do governo. A ocupação durou poucos minutos, tendo que ser encerrada em função das ameaças da polícia, que bloqueou o acesso ao prédio.

Após a desocupação, os manifestantes mantiveram-se reunidos em frente ao prédio. Foram realizadas, então, falas das representantes dos movimentos sociais e sindicais que organizaram a atividade. A escolha do INSS para a realização do ato se deu em função dos ataques que estão sendo articulados contra a previdência social, que atingirão principalmente as mulheres.

Truculência Policial: Após a ocupação do prédio do INSS, policiais militares chegaram ao local e ordenaram o bloqueio das portas, sob a orientação de representante do local. Manifestantes e jornalistas foram impedidos de deixar o local e a polícia informou que só liberaria o acesso após o encerramento do ato. Após muita negociação, os manifestantes decidiram encerrar a ocupação, para que a polícia liberasse o funcionamento do prédio. Durante este período, até mesmo pessoas que tentavam entrar no prédio para atendimento foram barradas pela polícia. 

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