GT do MEC rediscute texto da Portaria 17

O Ministério da Educação (MEC) realizou um Grupo de Trabalho (GT), que se reuniu na última terça-feira (11/07), para revisar e alterar o texto da Portaria 17, publicada no ano passado pelo MEC e que afetou negativamente a carga horária dos docentes da nossa Rede Federal. O SINASEFE participou da reunião do GT na condição de entidade convidada.

Por deliberação da 150ª PLENA, a representação do nosso sindicato no espaço foi feita por Elenira Vilela (da base do Sinasefe IFSC-SC), que apresentou as propostas elaboradas inicialmente por nossa Comissão Nacional Docente (CND) e posteriormente aprimoradas em Plenária Nacional.

Além de apresentar as propostas para melhoria do texto do GT e correções dos problemas da Portaria 17, Elenira pontuou que as alterações de carga horária dos trabalhadores e quaisquer outros debates que incidam sobre as condições de trabalho devem sempre ser feitas contando com a representação classista dos servidores, sob pena das mesmas serem ilegítimas caso ocorram com o impedimento desta participação.

Relatório
Confira aqui, em formato PDF, o relatório sobre a participação do SINASEFE no GT.

Portaria 17
Editada em 11 de maio de 2016, ainda na gestão de Aloizio Mercadante no MEC, a Portaria 17 veio como parte do processo de burocratização das relações de trabalho e fruto de campanhas contra o funcionalismo público - campanhas estas que pedem controle e transparência dos gastos públicos pelos governos e recebem como resposta pacotes de ataques aos direitos dos servidores, numa clara demonstração de raso entendimento dos governantes sobre o que seria transparência e controle.

Em síntese, os artigos da Portaria 17 visam diminuir a autonomia dos professores, buscando similarizar a atividade docente com outras atividades sem levar em conta que a alienação do trabalho dos educadores altera a qualidade educacional.

A atual composição da CND do SINASEFE debateu a Portaria 17 em sua primeira reunião, em 3 de junho do ano passado, denunciando os problemas do texto da Portaria e lançando posição contrária ao mesmo. Relembre aqui deste posicionamento no relatório produzido à época pela CND.

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