15 de Março: trabalhadores de todo o Brasil pararam contra a Reforma da Previdência


​Em praticamente todas as capitais do País trabalhadores paralisaram suas atividades, bloquearam avenidas e fizeram atos em diversas regiões nesta quarta-feira, 15. O clima foi de indignação, com o apoio da população a essas lutas. O Dia Nacional de Paralisações contou com a adesão de categorias do setor de transporte, metalúrgicos, servidores públicos das três esferas, trabalhadores dos Correios e da alimentação, operários da construção civil, químicos, bancários, setor da educação no ensino médio em greve em diversos estados, portuários, petroleiros, assim como diversos movimentos sociais.

Este Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações confirmou a insatisfação da classe trabalhadora brasileira com as reformas da Previdência e trabalhista que pretendem retirar direitos históricos e impedir o usufruto da aposentadoria pelos trabalhadores. Em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), mais de 100 mil pessoas participaram. Em Belo Horizonte (MG) foram 60 mil, e, em Curitiba (PR), 50mil.


Mobilização em Pelotas

Trabalhadores e trabalhadoras de todo o país uniram forças para a construção da primeira Greve Geral de 2017. Com as palavras de  ordem “ou param as reformas ou paramos o Brasil”, os manifestantes cobraram o arquivamento imediato da PEC 287/16, que institui a Contrarreforma da Previdência. Além de rechaçar as Reformas do Ensino Médio e Trabalhista.

Em Pelotas, a Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas, da qual faz parte o Sinasefe-IFSul, realizou atividades durante todo o dia. Conforme aprovado em Assembleia Geral, realizada no dia 22 de fevereiro, a base do Sinasefe-IFSul paralisou as atividades no instituto durante todo o dia para participar da mobilização. Durante a manhã e início da tarde, em uma tenda montada no centro da cidade, representantes de entidades sindicais e sociais conversaram com a população e distribuíram materiais explicando a contrarreforma.  No final da tarde, o ato unificado partiu do calçadão, percorrendo algumas das ruas centrais de Pelotas. Milhares de manifestantes gritaram contra a destruição da previdência, afirmando que não irão aceitar trabalhar até morrer. Diversos segmentos de trabalhadores, além da juventude, reuniram-se, dialogando também com a população para alertar sobre os riscos da PEC 287. Foi o maior ato dos últimos meses na cidade.

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