COMUNICADO 01 – GREVE CÂMPUS CAMAQUÃ 2015
QUADRO DA CONSTRUÇÃO DA GREVE
O coletivo de servidores do Instituto Federal Sul-rio-grandense Câmpus Camaquã, desde o dia 20 de julho, aderiu ao
processo de mobilização nacional quanto às reivindicações dos trabalhadores de educação, que tem sido estruturado por vários
sindicatos em todo o país - entre eles, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica (SINASEFE), ao qual a maior parte dos nossos servidores é afiliada.
O movimento tem se expandido no território nacional, conforme mostra o
quadro ao lado. Após um período de intensas negociações com o governo por parte
dos sindicatos - apoiadas por nosso câmpus em duas paralisações ocorridas no primeiro
semestre de 2015 – e, ainda, a falta de disposição do governo em atender a nossas
reivindicações, impôs-se a urgência de que entrássemos em greve. Cabe ressaltar que o
SINASEFE foi o último sindicato nacional a entrar em greve, e o câmpus Camaquã deliberou por participar de forma efetiva dessa
mobilização, compreendendo que as pautas em questão têm relação direta com o que acontece em nosso câmpus.
MAS, AFINAL, QUAL A RELAÇÃO ENTRE O CÂMPUS CAMAQUÃ E A GREVE NACIONAL? NO QUE A NOSSA COMUNIDADE ESCOLAR ESTÁ SENDO AFETADA?
O câmpus Camaquã já tem sentido os reflexos de algumas políticas governamentais voltadas para a educação. Exemplo disso são:
a) a expansão dos Institutos Federais, com políticas eficazes de implantação de novos câmpus, mas sem a mesma
preocupação no que diz respeito à manutenção da qualidade dos serviços oferecidos por essas instituições de ensino, pesquisa e
extensão, fundamentais para o desenvolvimento do país, sobretudo se pensarmos em uma ampliação do acesso à educação
federal em cidades de pequeno e médio porte;
b) o corte orçamentário ocorrido, este ano, nas verbas voltadas para a Educação (R$ 9,4 bilhões), que tem impactado
nossas ações de custeio (auxílio alimentação, moradia e transporte estudantil; manutenção do câmpus; recursos para ensino,
pesquisa e extensão, o que inclui pagamento de bolsas de monitoria e iniciação científica, visitas técnicas) e de investimento
(expansão da estrutura física do câmpus como reestruturação das redes lógica e elétrica, fechamento da quadra poliesportiva,
criação de áreas de convivência para nossos alunos, criação de mais salas de aula e laboratórios que possibilitem melhorias na
qualidade de ensino);
c) a limitação na oferta de vagas de docentes e técnicos administrativos, o que afeta diretamente num melhor
atendimento da comunidade escolar, dificultando a abertura de novos cursos bem como na qualidade dos cursos e serviços
oferecidos atualmente pelo câmpus.
O coletivo de servidores do Instituto Federal Sul-rio-grandense Câmpus Camaquã, desde o dia 20 de julho, aderiu ao
processo de mobilização nacional quanto às reivindicações dos trabalhadores de educação, que tem sido estruturado por vários
sindicatos em todo o país - entre eles, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica (SINASEFE), ao qual a maior parte dos nossos servidores é afiliada.
O movimento tem se expandido no território nacional, conforme mostra o
quadro ao lado. Após um período de intensas negociações com o governo por parte
dos sindicatos - apoiadas por nosso câmpus em duas paralisações ocorridas no primeiro
semestre de 2015 – e, ainda, a falta de disposição do governo em atender a nossas
reivindicações, impôs-se a urgência de que entrássemos em greve. Cabe ressaltar que o
SINASEFE foi o último sindicato nacional a entrar em greve, e o câmpus Camaquã deliberou por participar de forma efetiva dessa
mobilização, compreendendo que as pautas em questão têm relação direta com o que acontece em nosso câmpus.
MAS, AFINAL, QUAL A RELAÇÃO ENTRE O CÂMPUS CAMAQUÃ E A GREVE NACIONAL? NO QUE A NOSSA COMUNIDADE ESCOLAR ESTÁ SENDO AFETADA?
O câmpus Camaquã já tem sentido os reflexos de algumas políticas governamentais voltadas para a educação. Exemplo disso são:
a) a expansão dos Institutos Federais, com políticas eficazes de implantação de novos câmpus, mas sem a mesma
preocupação no que diz respeito à manutenção da qualidade dos serviços oferecidos por essas instituições de ensino, pesquisa e
extensão, fundamentais para o desenvolvimento do país, sobretudo se pensarmos em uma ampliação do acesso à educação
federal em cidades de pequeno e médio porte;
b) o corte orçamentário ocorrido, este ano, nas verbas voltadas para a Educação (R$ 9,4 bilhões), que tem impactado
nossas ações de custeio (auxílio alimentação, moradia e transporte estudantil; manutenção do câmpus; recursos para ensino,
pesquisa e extensão, o que inclui pagamento de bolsas de monitoria e iniciação científica, visitas técnicas) e de investimento
(expansão da estrutura física do câmpus como reestruturação das redes lógica e elétrica, fechamento da quadra poliesportiva,
criação de áreas de convivência para nossos alunos, criação de mais salas de aula e laboratórios que possibilitem melhorias na
qualidade de ensino);
c) a limitação na oferta de vagas de docentes e técnicos administrativos, o que afeta diretamente num melhor
atendimento da comunidade escolar, dificultando a abertura de novos cursos bem como na qualidade dos cursos e serviços
oferecidos atualmente pelo câmpus.
ALGUMAS PAUTAS NACIONAIS
- Carreira Única dos Trabalhadores da Educação Federal com reestruturação das carreiras dos TAE e dos docentes;
- Contra a precarização da Rede Federal de Ensino e por uma expansão responsável e de qualidade;
- Não ao PLC 30/15 sobre as terceirizações;
- Isonomia de tratamento entre os docentes da carreira do EBTT com os docentes do Magistério Superior;
- Reajuste linear de 27,3%;
- Data-base (definição de uma data para negociações relacionadas aos direitos dos trabalhadores federais);
- Isonomia de benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde etc) com os outros poderes e com os servidores do TCU;
- Em defesa do serviço público, contra os cortes do orçamento e 10% do PIB para a Educação Pública já;
- Auditoria da dívida, com a suspensão do pagamento da dívida pública;
- Contra o corte de verbas na Educação