CHEGOU A HORA DO ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Após meses de organização, debates e atividades preparatórios, é chegada a hora do Encontro Nacional de Educação 2014. O SINASEFE-IFSul participou das diversas etapas preparatórias que ocorreram na região e estará, neste final de semana, carregando novamente a bandeira da educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada e de boa qualidade defendida por nosso Sindicato.

O Encontro Nacional de Educação ocorre nos dias 8, 9 e 10 de agosto, no Rio de Janeiro, e representa mais um passo na luta das entidades classistas  e movimentos sociais contra o desmonte na educação pública .

Confira os sete eixos do ENE:

Financiamento: A luta pelos 10% do PIB para educação continua. Defendemos a destinação imediata dos recursos e que sejam exclusivamente para a educação pública.

Privatização e Mercantilização: Pedimos o fim do processo de privatização da educação pública, como a execução da recursos por grupos de pesquisa em aplicações privadas e a apropriação de espaços e equipamentos público. A educação privada avança com incentivo de recursos públicos, enquanto a educação pública é sucateada.

Precarização: A expansão da rede federal sem o investimento necessário tem deixado frutos amargos para os servidores da educação. Atualmente são inúmeros professores(as) que acumulam mais que o dobro de estudantes recomendado e técnico-administrativos(as) sobrecarregados e/ou em desvio de função. O aumento dos postos de trabalho terceirizado, que acentua as desigualdades também precisa ser denunciado.

Passe livre: A luta pelo transporte público, impulsionada pelos protestos de 2013, continua em pauta. A mobilidade urbana é um problema na sociedade atual, compreendemos que ele não deve ser tratado como mercadoria, mas como um direito da classe trabalhadora e dos estudantes.

Democratização: Lutamos por uma construção democrática e efetivamente participativa da educação em nosso país.

Acesso e Permanência: Embora o acesso à educação apresente avanços nos últimos anos, ainda está condicionado a métodos ultrapassados. A permanência dos estudantes na rede é ainda pior, agravada pela quase inexistência de assistência estudantil.

Avaliação meritocrática: É necessária uma revisão do atual sistema de avaliação, tanto para os trabalhadores como para os estudantes, que considere as diferenças e que permita efetivos avanços.

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